O desejo esta seguramente no cerne do funcionamento mental.
Entra na formação da fantasia e do sonho.
Antes de mais nada e um movimento, uma forca, de atração ou de
liberação, uma tendência para o prazer, que induz um ato, em busca de um
estado.
E humano esperar que coisas boas aconteçam, que coisas ruins não
aconteçam, que os outros façam coisas boas que nos agradem e nada façam que não
nos desagrade.
A culpa segundo o dicionário Houaiss define culpa como
“responsabilidade por dano,mal causado a outrem”. Na psicologia, “consciência
mais ou menos penosa de ter descumprido uma norma social. Na psicanálise,
“emoção penosa de auto-rejeição e desajuste social resultante de um conflito”.
Na religião, “ responsabilidade por ato de transgressão e/ou pecado, tornando o
ofensor de Deus, indigno de misericórdia” No direito “ ato voluntário,
proveniente de imperícia, imprudência ou negligencia, de efeito lesivo ao
direito de outrem”.
Há uma intima relação entre o desejo da sexualidade e o
sentimento de culpa oriunda desde a idade media quando a Igreja e Católica a
toda poderosa influenciou a sociedade, a cultura e o ser humano por vários
séculos.
A significação sexual, maior com o desejo, muitas vezes reduz a
sua fonte carnal. O fato e que as relações entre o desejo e a satisfação deve
envolver o impulso da transcendência, aquele que busca o nada, a paz e que
representa a saudade da essência da magia e da busca do sagrado.
A simples constatação de que a relação sexual significa o
contato mais intimo entre duas pessoas leva a compreensão do potencial simbólico
que ela representa.
Se observarmos o parâmetro físico como o simbólico do
psicológico, quando duas pessoas se desnudam, mostram-se tais como são
fisicamente, sem disfarces ou artifícios, sentem cheiro uma da outra, misturam
saliva e humores, interpenetram-se, acontece o intercambio energético.
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